23 de junho de 2016

Nevoeiro fecha Congonhas para pousos e decolagens

Aeroporto reabriu e operava com condições visuais às 8h50.
Aviões aguardavam melhores condições de visibilidade para pousar.


Veículos surgem do meio da neblina que à distância 'escondeu' boa parte da Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, na Zona Sul de São Paulo. A capital paulista amanheceu com tempo frio e neblina em algumas regiões na primeira sexta-feira do inverno (Foto: Fábio Tito/G1)

O aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, fechou às 7h10 por causa de forte nevoeiro que deixou a visibilidade reduzida. O aeroporto reabriu e operava com condições visuais às 8h50.

Segundo a Infraero, que administra o terminal aéreo, o aeroporto abriu às 6h e operava com o auxílio de instrumentos por conta da visibilidade reduzida, e às 7h10 foi fechado para pousos e decolagens.

Os aviões que chegavam próximos a Congonhas aguardam no ar melhorias nas condições visibilidade para pousar. A informação é de que se demorassem a melhorar, as aeronaves seriam desviadas para outros aeroportos.

A Latam, empresa que engloba a TAM, informa que 15 voos da companhia que tinham como origem ou destino o aeroporto de Congonhas foram impactados. Cinco voos foram desviados para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.

O aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, também apresentava visibilidade reduzida por conta da neblina e operava por instrumentos desde a madrugada.

As condições pioraram em Cumbica por volta das 7h30 e algumas aeronaves que chegavam também orbitavam a capital paulista, esperando melhoria de visibilidade.

Neblina x Nevoeiro
A distância da visibilidade é a que define se o que ocorre é neblina ou nevoeiro porque a formação é igual: bastante umidade, vento calmo e baixas temperaturas.

O ponto de partida é o local do observador. Se a pessoa consegue enxergar além de um 1 km, é neblina. Se não consegue enxergar a menos de 1 km, é nevoeiro. Por exemplo, se o pedestre está na Praça do Ciclista, na Av. Paulista, e não consegue enxergar o Masp – cuja distância é de 1 km – é um nevoeiro. Se consegue ver o museu, é neblina.

A formação dos dois é igual, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). A estrutura é formada por bastante umidade, ausência ou vento calmo e baixas temperaturas. Ela se dissipa assim que o dia nasce, com a entrada de raios solares.

Fonte: G1 SP


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