19 de setembro de 2014
Jadson x Pato: troca começa bem no Timão, mas Tricolor "inverte" duelo
Às vésperas do Majestoso, dupla não pode jogar mais uma vez. Corintiano vira reserva, são-paulino deslancha, e "balança" muda de lado no segundo semestre.
Os dois protagonistas da grande negociação do futebol paulista em 2014 não estarão em campo neste domingo por questões contratuais. Mesmo fora do clássico entre Corinthians e São Paulo, às 16h (horário de Brasília), na Arena,Jadson e Alexandre Pato vão chamar a atenção às vésperas do Majestoso. Pivôs da troca entre Timão e Tricolor em fevereiro, meia e atacante vivem momentos bem distintos. A balança que era favorável a Jadson no início do ano agora mudou de lado: hoje, é Pato quem está em fase positiva no São Paulo, enquanto o colega amarga o banco de reservas no Corinthians.
O legado dessa troca precisa ser explicado em duas fases: antes e depois da Copa do Mundo. Antes dela, a exposição de Jadson foi maior porque o “rival” não podia atuar pelo Campeonato Paulista – ele havia jogado pelo Corinthians nas primeiras rodadas. Assim, o meia reinou soberano e teve maior exposição. Surgiu como solução imediata, distribuiu assistências e fez muitos gols.
Foram sete no total, contra apenas três de Pato, que só jogou Copa do Brasil e Brasileirão. A impressão inicial era de que Jadson seria o camisa 10 necessário para o Corinthians, já que Renato Augusto ainda sofria para se livrar de lesões. Pelos lados do Morumbi, Alexandre Pato era um “intruso”, que havia se indisposto com Rogério Ceni no ano anterior, quando ainda eram adversários, e tinha de desbancar o artilheiro Luis Fabiano.
No último jogo dos dois times antes da Copa, Jadson fez um golaço no empate por 1 a 1 com o Botafogo – o primeiro gol do Corinthians em sua Arena. Levou nota 7,5 no Troféu Armando Nogueira, oferecido pelo canal SporTV. Pato participou da vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no Morumbi, mas não foi bem: levou 4,5.
Virada de Pato
Durante a Copa do Mundo, Pato teve tempo para se adequar ao esquema tático proposto por Muricy Ramalho e ficou fora dos holofotes na excursão do São Paulo a Orlando, nos Estados Unidos. Começou a excursão na reserva de Alan Kardec e voltou “mordido”. As primeiras reações deixaram transparecer um jogador mais interessado no que estava fazendo.
No CT Joaquim Grava, Jadson continuou tranquilo como titular e foi bem em goleada sobre o Uberaba, amistoso realizado no interior de Minas Gerais. O problema é que a concorrência aumentava: Renato Augusto deixou os problemas físicos para trás, e Lodeiro foi contratado do Botafogo, apesar de ter demorado para estrear.
Depois do Mundial, Pato jogou 14 vezes e fez oito gols. Jadson, por outro lado, teve 13 partidas e nenhum gol – muitas vezes saindo do banco de reservas. Hoje, a ausência de Pato no clássico é mais pesada do que a do meia corintiano.
– Tenho buscado aquilo que eu sempre gostei de fazer: jogar futebol. Por isso, me esforço ao máximo para ajudar o time. Mas, além disso, tenho um treinador que tem me ajudado bastante, porque o Muricy foi importante nesse meu crescimento. Ele é uma peça fundamental na minha motivação, porque me quis aqui e deu oportunidade para que eu pudesse jogar – comemorou Pato.
Outro jogador ajuda a explicar a mudança na equação Jadson x Pato depois da Copa do Mundo. No Tricolor, a chegada de Kaká coincide com o crescimento de Alexandre Pato, que considera o meia um tutor desde os tempos de Milan. Em encontro casual com um membro da comissão técnica corintiana, Pato foi questionado sobre sua nova fase no São Paulo. O primeiro nome citado por ele foi o de Kaká, considerado o “paizão” que lhe deu o suporte necessário para trabalhar com tranquilidade.
Assim como no Corinthians, Pato se deu melhor com os jogadores mais jovens do time – casos dos recém-promovidos Ewandro e Boschilla, por exemplo. Com Kaká no elenco, o atacante se ambientou melhor ao grupo dos mais experientes e se adaptou perfeitamente ao esquema ofensivo com o meia, Ganso e Alan Kardec. Sem problemas com lesões, deslanchou. O Timão foi o responsável pela recuperação física de Pato. Quem aproveitou melhor, porém, foi o São Paulo.
Os dois protagonistas da grande negociação do futebol paulista em 2014 não estarão em campo neste domingo por questões contratuais. Mesmo fora do clássico entre Corinthians e São Paulo, às 16h (horário de Brasília), na Arena,Jadson e Alexandre Pato vão chamar a atenção às vésperas do Majestoso. Pivôs da troca entre Timão e Tricolor em fevereiro, meia e atacante vivem momentos bem distintos. A balança que era favorável a Jadson no início do ano agora mudou de lado: hoje, é Pato quem está em fase positiva no São Paulo, enquanto o colega amarga o banco de reservas no Corinthians.
O legado dessa troca precisa ser explicado em duas fases: antes e depois da Copa do Mundo. Antes dela, a exposição de Jadson foi maior porque o “rival” não podia atuar pelo Campeonato Paulista – ele havia jogado pelo Corinthians nas primeiras rodadas. Assim, o meia reinou soberano e teve maior exposição. Surgiu como solução imediata, distribuiu assistências e fez muitos gols.
Foram sete no total, contra apenas três de Pato, que só jogou Copa do Brasil e Brasileirão. A impressão inicial era de que Jadson seria o camisa 10 necessário para o Corinthians, já que Renato Augusto ainda sofria para se livrar de lesões. Pelos lados do Morumbi, Alexandre Pato era um “intruso”, que havia se indisposto com Rogério Ceni no ano anterior, quando ainda eram adversários, e tinha de desbancar o artilheiro Luis Fabiano.
No último jogo dos dois times antes da Copa, Jadson fez um golaço no empate por 1 a 1 com o Botafogo – o primeiro gol do Corinthians em sua Arena. Levou nota 7,5 no Troféu Armando Nogueira, oferecido pelo canal SporTV. Pato participou da vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no Morumbi, mas não foi bem: levou 4,5.
Virada de Pato
Durante a Copa do Mundo, Pato teve tempo para se adequar ao esquema tático proposto por Muricy Ramalho e ficou fora dos holofotes na excursão do São Paulo a Orlando, nos Estados Unidos. Começou a excursão na reserva de Alan Kardec e voltou “mordido”. As primeiras reações deixaram transparecer um jogador mais interessado no que estava fazendo.
No CT Joaquim Grava, Jadson continuou tranquilo como titular e foi bem em goleada sobre o Uberaba, amistoso realizado no interior de Minas Gerais. O problema é que a concorrência aumentava: Renato Augusto deixou os problemas físicos para trás, e Lodeiro foi contratado do Botafogo, apesar de ter demorado para estrear.
Depois do Mundial, Pato jogou 14 vezes e fez oito gols. Jadson, por outro lado, teve 13 partidas e nenhum gol – muitas vezes saindo do banco de reservas. Hoje, a ausência de Pato no clássico é mais pesada do que a do meia corintiano.
– Tenho buscado aquilo que eu sempre gostei de fazer: jogar futebol. Por isso, me esforço ao máximo para ajudar o time. Mas, além disso, tenho um treinador que tem me ajudado bastante, porque o Muricy foi importante nesse meu crescimento. Ele é uma peça fundamental na minha motivação, porque me quis aqui e deu oportunidade para que eu pudesse jogar – comemorou Pato.
Outro jogador ajuda a explicar a mudança na equação Jadson x Pato depois da Copa do Mundo. No Tricolor, a chegada de Kaká coincide com o crescimento de Alexandre Pato, que considera o meia um tutor desde os tempos de Milan. Em encontro casual com um membro da comissão técnica corintiana, Pato foi questionado sobre sua nova fase no São Paulo. O primeiro nome citado por ele foi o de Kaká, considerado o “paizão” que lhe deu o suporte necessário para trabalhar com tranquilidade.
Assim como no Corinthians, Pato se deu melhor com os jogadores mais jovens do time – casos dos recém-promovidos Ewandro e Boschilla, por exemplo. Com Kaká no elenco, o atacante se ambientou melhor ao grupo dos mais experientes e se adaptou perfeitamente ao esquema ofensivo com o meia, Ganso e Alan Kardec. Sem problemas com lesões, deslanchou. O Timão foi o responsável pela recuperação física de Pato. Quem aproveitou melhor, porém, foi o São Paulo.
Jadson x Pato: troca começa bem no Timão, mas Tricolor "inverte" duelo
Reviewed by Victor Leonardo
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