27 de novembro de 2015
Black Friday faz cliente passar seis horas em supermercado em SP
Com três carrinhos cheios, ele diz que economizou mais de R$ 2 mil.
Procon monitora preços para evitar fraudes.
As promoções da Black Friday fizeram com que um auxiliar administrativo ficasse seis horas em um supermercado em São Paulo. Daniel Antônio dos Santos entrou na loja na noite de quinta e só saiu na madrugada desta sexta-feira (27) com três carrinhos cheios
“Cheguei às 22h e estou saindo praticamente quase 4h da manhã”, disse. “Ao todo [gastei] R$ 1.800, mais ou menos. Se fosse para fazer uma compra normal, daria R$ 3 mil, R$ 4 mil aí.”
O atendente Charles da Silva Ramos usou o que restou do salário no supermercado. “Carne, que está na promoção, né? Para fazer um churrasquinho no final do ano.” Ele pretendia levar também alguns eletrodomésticos: “Televisão, um som que estava precisando em casa e um home theater.”
Além de estar presente nas lojas físicas, a Black Friday era intensa no comércio virtual. Isso fez com que clientes passassem a madrugada em frente ao computador, atrás de preços baixos.
Procon
Para evitar fraudes, o Procon de São Paulo monitora os preços desde setembro. O objetivo é descobrir quais lojas sobem esses preços um pouco antes da Black Friday para só então dar o desconto. “Tem smartphone com três preços diferentes no mesmo site”, disse a supervisora de fiscalização do Procon, Marcia Cristina Zerbinati.
Em casos como esse, a fundação pretende agir. “Estamos monitorando o site, ‘printamos’ a tela e vamos lavrar um auto de infração depois de uma analise mais aprofundada.”
“É fundamental que o consumidor documente todos os passos da compra”, disse Fátima Lemos, assessora técnica do Procon. “E guarde todos os comprovantes.”
Procon monitora preços para evitar fraudes.
“Cheguei às 22h e estou saindo praticamente quase 4h da manhã”, disse. “Ao todo [gastei] R$ 1.800, mais ou menos. Se fosse para fazer uma compra normal, daria R$ 3 mil, R$ 4 mil aí.”
O atendente Charles da Silva Ramos usou o que restou do salário no supermercado. “Carne, que está na promoção, né? Para fazer um churrasquinho no final do ano.” Ele pretendia levar também alguns eletrodomésticos: “Televisão, um som que estava precisando em casa e um home theater.”
Além de estar presente nas lojas físicas, a Black Friday era intensa no comércio virtual. Isso fez com que clientes passassem a madrugada em frente ao computador, atrás de preços baixos.
Procon
Para evitar fraudes, o Procon de São Paulo monitora os preços desde setembro. O objetivo é descobrir quais lojas sobem esses preços um pouco antes da Black Friday para só então dar o desconto. “Tem smartphone com três preços diferentes no mesmo site”, disse a supervisora de fiscalização do Procon, Marcia Cristina Zerbinati.
Em casos como esse, a fundação pretende agir. “Estamos monitorando o site, ‘printamos’ a tela e vamos lavrar um auto de infração depois de uma analise mais aprofundada.”
“É fundamental que o consumidor documente todos os passos da compra”, disse Fátima Lemos, assessora técnica do Procon. “E guarde todos os comprovantes.”
Black Friday faz cliente passar seis horas em supermercado em SP
Reviewed by Victor Leonardo
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11:31
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