11 de setembro de 2015
Sistemas superam previsão de chuva de todo o mês em 11 dias
Cantareira voltou a subir esta semana, após um mês e meio sem altas.
Manancial, no entanto, ainda opera no volume morto.
O volume do Sistema Cantareira subiu pelo terceiro dia seguido nesta sexta-feira (11) e, em apenas 11 dias, todos os mananciais que abastecem a Grande São Paulo superaram a média histórica de chuvas para setembro.
No caso do Cantareira, o ganho de água vem ocorrendo desde quarta-feira (9), quando passou de 15% para 15,4%. Nas últimas 24 horas seu nível passou de 15,6% para 15,7%. Apesar da alta, no entanto, o manancial ainda opera no volume morto e ficou um mês e meio sem subir antes das chuvas desta semana.
É o primeiro mês desde março que o sistema consegue alcançar ou superar a previsão de chuvas. Com mais uma precipitação significativa entre esta quinta e sexta-feira, o acumulado chegou a 89,5 milítricos, ante 86,6 mm previstos.
Os demais cinco sistemas que abastecem a Grande São Paulo também ampliaram seus volumes, o que vem ocorrendo desde quarta-feira. O Guarapiranga, na Zona Sul da capital, teve a maior elevação, passando de 72,5% para 74,1%.
Agosto
Os novos números do Sistema Cantareira contrastam com o mau desempenho em agosto, mês em que teve apenas 30,7 mm de chuvas, o equivalente a 89,2% da média histórica do mês (34,4 mm).
Agosto foi o quinto mês seguido em que o sistema, que abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo, fechou "no vermelho".
O índice de 15,7% do Cantareira divulgado pela Sabesp considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água.
Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira. Nesta quinta-feira, ele era de 12,2%. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil, e era de -13,6% nesta manhã.
Falta de planejamento.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que a falta de água em São Paulo foi resultado da falta de planejamento do governo paulista.
O órgão relatou que a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos (SSRH) recebeu vários alertas sobre a necessidade de um plano de contingência para eventuais riscos de escassez hídrica na Região Metropolitana de São Paulo. A pasta negou as alegações e disse que era impossível prever a estiagem de 2014.
As informações fazem parte do parecer do TCE sobre as contas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do ano passado. O TCE aprovou as contas do tucano com ressalvas no fim de junho e listou 20 recomendações em diferentes áreas que o governo deveria adotar.
Medidas preventivas
Sobre a seca no estado, o Tribunal de Contas afirmou que outras medidas poderiam ter sido adotadas para que a crise não chegasse "ao ponto em que se encontra atualmente, ou pelo menos para que seus efeitos fossem minimizados".
Entre as propostas está a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, a recuperação da represa Billings e o combate mais efetivo de perdas de água na distribuição.
A Secretaria de Recursos Hídricos informou ao TCE que implantou diversas ações para uma situação de estresse hídrico, como o Programa de Uso Racional da Água (PURA), financiamento de estudos, projetos, obras e serviços ligados ao controle de perdas, e adoção de medidas para a prática de reúso de efluentes tratados para uso industrial, urbano e na agricultura.
Em nota enviada á imprensa, o governo informou ainda que nenhum instituto ou especialista previu a severidade da seca que atingiu a região sudeste em 2014.
Manancial, no entanto, ainda opera no volume morto.
O volume do Sistema Cantareira subiu pelo terceiro dia seguido nesta sexta-feira (11) e, em apenas 11 dias, todos os mananciais que abastecem a Grande São Paulo superaram a média histórica de chuvas para setembro.
No caso do Cantareira, o ganho de água vem ocorrendo desde quarta-feira (9), quando passou de 15% para 15,4%. Nas últimas 24 horas seu nível passou de 15,6% para 15,7%. Apesar da alta, no entanto, o manancial ainda opera no volume morto e ficou um mês e meio sem subir antes das chuvas desta semana.
É o primeiro mês desde março que o sistema consegue alcançar ou superar a previsão de chuvas. Com mais uma precipitação significativa entre esta quinta e sexta-feira, o acumulado chegou a 89,5 milítricos, ante 86,6 mm previstos.
Os demais cinco sistemas que abastecem a Grande São Paulo também ampliaram seus volumes, o que vem ocorrendo desde quarta-feira. O Guarapiranga, na Zona Sul da capital, teve a maior elevação, passando de 72,5% para 74,1%.
Agosto
Os novos números do Sistema Cantareira contrastam com o mau desempenho em agosto, mês em que teve apenas 30,7 mm de chuvas, o equivalente a 89,2% da média histórica do mês (34,4 mm).
Agosto foi o quinto mês seguido em que o sistema, que abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo, fechou "no vermelho".
O índice de 15,7% do Cantareira divulgado pela Sabesp considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água.
Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira. Nesta quinta-feira, ele era de 12,2%. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil, e era de -13,6% nesta manhã.
Falta de planejamento.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que a falta de água em São Paulo foi resultado da falta de planejamento do governo paulista.
O órgão relatou que a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos (SSRH) recebeu vários alertas sobre a necessidade de um plano de contingência para eventuais riscos de escassez hídrica na Região Metropolitana de São Paulo. A pasta negou as alegações e disse que era impossível prever a estiagem de 2014.
Medidas preventivas
Sobre a seca no estado, o Tribunal de Contas afirmou que outras medidas poderiam ter sido adotadas para que a crise não chegasse "ao ponto em que se encontra atualmente, ou pelo menos para que seus efeitos fossem minimizados".
Entre as propostas está a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, a recuperação da represa Billings e o combate mais efetivo de perdas de água na distribuição.
A Secretaria de Recursos Hídricos informou ao TCE que implantou diversas ações para uma situação de estresse hídrico, como o Programa de Uso Racional da Água (PURA), financiamento de estudos, projetos, obras e serviços ligados ao controle de perdas, e adoção de medidas para a prática de reúso de efluentes tratados para uso industrial, urbano e na agricultura.
Em nota enviada á imprensa, o governo informou ainda que nenhum instituto ou especialista previu a severidade da seca que atingiu a região sudeste em 2014.
Conteúdo: Portal G1
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Reviewed by Victor Leonardo
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